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(DOC. VP 791.9093.5051.8452)

TJSP. APELAÇÃO. Prestação de serviços. Fornecimento de energia elétrica. Ação de indenização por danos materiais e morais c/c repetição de indébito. Sentença de parcial procedência. Inconformismo das partes. Ré revel. Análise em grau de recurso restrita às questões essencialmente de direito e aquelas sob as quais não se forma preclusão. Vedada a apreciação de matérias que envolvam situações que deveriam ter sido deduzidas em sede de contestação, e não em grau de recurso, sob pena de supressão de um grau de jurisdição e ofensa ao instituto da preclusão. Presunção de veracidade dos fatos alegados pelo autor. Competia à ré, prestadora de serviços, demonstrar a legalidade das cobranças efetuadas a título de seguro, nas faturas de consumo de energia elétrica, ônus do qual não se desincumbiu. Cobrança indevida de serviço não contratado. Devolução em dobro devida, diante da manifesta prática abusiva da ré em relação ao autor. Danos morais, contudo, não configurados. Embora reconhecida a cobrança indevida nas faturas, há que se ponderar a repercussão dos fatos na esfera psicológica do consumidor para justificar a indenização por danos morais. Fatos descritos na petição inicial que podem ter causado aborrecimentos e transtornos ao autor, mas não a ponto de justificar indenização por danos morais. Danos morais não caracterizados. Sentença reformada em parte. RECURSO DA RÉ DESPROVIDO E RECURSO DO AUTOR PARCIALMENTE PROVIDO.

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