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(DOC. VP 598.0433.6912.7403)

TST. AGRAVO DE INSTRUMENTO. RITO SUMARÍSSIMO . INTERPOSTO NA VIGÊNCIA DA LEI 13.467/2017. ADICIONAL DE INSALUBRIDADE. MOTORISTA DE ÔNIBUS. CALOR EXCESSIVO. LIMITES DE TOLERÂNCIA. TRANSCENDÊNCIA NÃO RECONHECIDA. NÃO PROVIMENTO. Segundo o atual entendimento jurisprudencial desta Corte Superior, o trabalhador que exerce atividade exposto ao calor acima dos limites de tolerância, inclusive em ambiente externo com carga solar, nas condições previstas no Anexo 3, da NR 15, da Portaria 3.214/78 do MTE, faz jus ao pagamento do adicional de insalubridade. Diretriz da Orientação Jurisprudencial 173, II, da SBDI-1. Precedentes. Na hipótese, o egrégio Tribunal Regional registrou, com base no laudo pericial produzido nos autos, que o reclamante exercia as suas funções de motorista de ônibus submetido ao calor de 31º C, superior aos limites de tolerância estabelecidos no Anexo 3, Quadro 1, da NR-15 da Portaria 3.214/1978 do MTE, sem a utilização de equipamento de proteção individual. Premissas fáticas incontestes, nos termos da Súmula 126. Manteve, por conseguinte, a condenação da reclamada ao pagamento do adicional de insalubridade, no percentual de 20% sobre o salário mínimo vigente ao longo do contrato. A referida decisão regional, portanto, está em harmonia com a Orientação Jurisprudencial 173, II, da SBDI-1 e com precedentes desta Corte Superior, o que torna prejudicado o processamento do recurso de revista, ante o óbice da Súmula 333. Nesse contexto, a incidência do óbice da Súmula 333 é suficiente para afastar a transcendência da causa, uma vez que o não processamento do recurso de revista inviabilizará a análise da questão controvertida e, por conseguinte, não serão produzidos os reflexos gerais, nos termos previstos no § 1º do CLT, art. 896-A Agravo de instrumento a que se nega provimento.

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